O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 22 de novembro, que o Brasil ainda está longe de acabar com as desigualdades, sobretudo as raciais. Ele lembrou a comemoração do Dia da Consciência Negra no último sábado (20), durante o programa semanal Café com o Presidente.
Lula destacou a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) durante a gestão que governou e elogiou iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), que conta atualmente com 40% dos bolsistas negros.
No entanto, o presidente ressaltou que é preciso uma "evolução" na consciência política de cada brasileiro, além de aperfeiçoamento da legislação e de punição rigorosa, para que o combate à discriminação avance no país. “Acho que estamos avançando. Os quilombolas estão sendo reconhecidos, os quilombos estão sendo legalizados e a gente está criando condições de não haver, definitivamente, mais discriminação no Brasil”, destacou. “Estou convencido de que nós fizemos muito, mas estou convencido, também, de que ainda falta muito a ser feito”, acrescentou Lula.
Durante o governo Lula, 23 milhões de pessoas deixaram a situação de pobreza absoluta. Segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a tendência é de que a erradicação da pobreza extrema seja possível em 2016, levando-se em conta os níveis atuais, contudo, a equipe de transição da presidente eleita em 2010, Dilma Rousseff, já adiantou que trabalhará para antecipar a meta para 2014.
São considerados pobres extremos aqueles que recebem até 25% de um salário mínimo por mês, enquanto os pobres absolutos dispõem mensalmente de até 50% de um salário mínimo.
Com informações da Agência Brasil
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