Marilena Chaui
"Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais"
Sempre destilando inteligência requintada, a filósofa Marilena Chauí defende a candidatura Dilma Rousseff à presidência da República.
Marilena defende 2 pontos fundamentais. Primeiro que os líderes do PT e membros do governo deixem de atender a jornalistas da “grande imprensa”. “Para defender a liberdade de expressão é preciso não falar com a mídia”, afirmou. Para ela, a mídia só ouve as fontes ligadas ao PT, aos movimentos sociais e integrantes do governo para dar uma aura de credibilidade às matérias: os depoimentos são manipulados e só servem num contexto a eles desfavorável. O segundo e muito importante: “Temos que impedir que o segundo turno das eleições se torne um plebiscito nacional sobre o aborto”. A frase é ampla e suficiente em si mesma. Sobre o tema, porém, cabem algumas palavras básicas que muitos brasileiros estão deixando de perceber na campanha sórdida montada contra a candidatura popular de Dilma. Não estamos numa ditadura, como os saudosistas que hoje fazem os ataques gostariam que fosse. Portanto, não é o presidente da República o responsável por decidir e implantar algo como o aborto. Nossa República se constitui de três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos. Questões polêmicas – como a do porte de armas (o leitor deve se lembrar) e outras – devem ser objeto de plebiscito. A convocação de um plebiscito é de competência exclusiva do Congresso Nacional, como manda o artigo 49 de nossa Constituição.
É importante que os cidadãos não se deixem levar pelas mentiras de campanha.
"Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais"
Sempre destilando inteligência requintada, a filósofa Marilena Chauí defende a candidatura Dilma Rousseff à presidência da República.
Marilena defende 2 pontos fundamentais. Primeiro que os líderes do PT e membros do governo deixem de atender a jornalistas da “grande imprensa”. “Para defender a liberdade de expressão é preciso não falar com a mídia”, afirmou. Para ela, a mídia só ouve as fontes ligadas ao PT, aos movimentos sociais e integrantes do governo para dar uma aura de credibilidade às matérias: os depoimentos são manipulados e só servem num contexto a eles desfavorável. O segundo e muito importante: “Temos que impedir que o segundo turno das eleições se torne um plebiscito nacional sobre o aborto”. A frase é ampla e suficiente em si mesma. Sobre o tema, porém, cabem algumas palavras básicas que muitos brasileiros estão deixando de perceber na campanha sórdida montada contra a candidatura popular de Dilma. Não estamos numa ditadura, como os saudosistas que hoje fazem os ataques gostariam que fosse. Portanto, não é o presidente da República o responsável por decidir e implantar algo como o aborto. Nossa República se constitui de três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos. Questões polêmicas – como a do porte de armas (o leitor deve se lembrar) e outras – devem ser objeto de plebiscito. A convocação de um plebiscito é de competência exclusiva do Congresso Nacional, como manda o artigo 49 de nossa Constituição.
É importante que os cidadãos não se deixem levar pelas mentiras de campanha.
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